quarta-feira, 16 de abril de 2014

Ser Madrinha/Padrinho de uma Criança

Quando temos filhos, é uma alegria tão grande, que queremos compartilhar com todo mundo ao redor!
Quando temos pessoas queridas em nossas vidas, acabamos pensando que nossos filhos são tão importantes pra elas como são pra nós. Se for do desejo dos pais que seus filhos tenham padrinhos, obviamente, os pais escolhem um casal que eles acreditam que serão pessoas presentes na vida de seus filhos, no mínimo!
Então, se você acabou sendo escolhido para padrinho/madrinha de uma criança, aconselho primeiramente que você se saiba o que os pais do pequeno esperam de você. Apadrinhar uma criança pode significar algo diferente para cada pessoa, mas acredito que para todas significa ter carinho e ser presente na vida do apadrinhado.

Já ouvi dizer que padrinhos (religiosos) são aqueles que levam a criança para os caminhos de Cristo. Já ouvi dizer também que padrinhos são como tios, que mimam, dão presente, levam pra passear e dão carinho. Em outros casos, são as pessoas que os pais confiariam a vida dos filhos, caso faltassem na vida deles.

Se você está disposto a ser presente na vida da criança, ou dependendo da religião da família, ajudar os pais nesse sentido, aceite esse presente com carinho, sabendo que você é uma pessoa muito querida e de confiança. Mas, se você não quer, não tem tempo pra ser presente, ou não se preocupa o suficiente com a criança, e só pretende aparecer em datas comemorativas, rejeite educadamente. Antes causar uma mágoa nos pais, do que ser ausente e provavelmente causar mágoa também na criança.

Pra quem foi convidado a apadrinhar, pode achar que é só o momento do batismo e nada mais. Pode achar também que basta dar presentes. Nesse caso, deixe o cargo para ser preenchido por outra pessoa, que ficará feliz em cumprir com o papel de padrinho/madrinha como se deve.

Lembre-se também que você pode, um dia, acabar aderindo à uma religião que mude toda sua crença, e você passe a dar pouca ou nenhuma importância pela criança afilhada. Nesse caso, pense na consideração que os pais tiveram, e o apego que a criança provavelmente já desenvolveu por você. 
Você pode desconsiderar a cerimônia ou o que foi dito nela, pode não querer mais orientar religiosamente a criança por estar em outra religião, mas não custa ligar e perguntar, ir visitar as vezes, acompanhar o crescimento, ir nas festas de aniversário, dar presente...

Ah, e por último, mas não menos importante, antes de aceitar, lembre-se de que o bebê vira criança, a criança vira adolescente, e assim sucessivamente... Será que você está disposto a se importar com uma pessoa por tanto tempo???
É pra pensar, e levar tudo isso em consideração antes de aceitar esse tipo de convite. Para você, pode não parecer tão importante, mas para quem lhe convidou, provavelmente significa muito.

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