quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Três filhos... De três pais diferentes...

Em uma conversa com uma amiga, ela me disse que contou para sua mãe que nenhum dos meus três filhos era do mesmo pai, e a mãe reagiu com uma certa repulsa em relação a isso, mesmo sem nem conhecer minha história.
Até então, não é a primeira vez que acontece, mas não tenho raiva, pois, antes de acontecer comigo, eu também julgaria, olharia torto e pensaria se a pessoa não tem vergonha.
Como dizia minha avó: "pimenta no olho dos outros é refresco" (ela não falava "olho", mas eu não vou dizer aqui o que ela falava kkkkk enfim...).
Então, vou contar um pouco como foi minha vida, pois acredito que há muitas mulheres por aí com uma história parecida.

Quando tinha 17 anos, conheci o pai da minha filha. Namoramos por um ano, e eu estava indo no ginecologista devido a vários problemas, como, por exemplo, a cólica absurda que eu sentia e nunca conseguia me livrar. 
Depois de uma ultrassonografia, a médica disse que eu tinha ovários policísticos, e que precisaria tomar anticoncepcional para que os cistos regredissem até sumir. Além disso, ela disse também que eu teria dificuldade para engravidar, e teria de fazer tratamento quando quisesse, mas talvez nunca conseguisse. Fiquei muito triste, mas decidi não me preocupar antes da hora, pois, quando se quer ser mãe, se consegue, de um jeito ou de outro!
Nessa época, meu pai era quem pagava plano de saúde para mim, então, pedi a ele os remédios. A médica me forneceu uma caixa de amostra grátis que dava para um mês, e ele comprou mais uma caixinha para o próximo mês.
Depois de me dar a caixinha, ele disse que "não acreditava que era anticoncepcional para tratamento", que "era pra eu ficar fazendo safadeza", então "meu namorado que bancasse isso dali em diante".
Por mais que eu tivesse namorando há um ano, não sentia intimidade o suficiente para pedir algo a ele todo mês, e ainda mais algo caro!
Então eu, que até então nunca havia descuidado da prevenção na hora do sexo, não me preocupei mais com isso, pois não era um desconhecido, era um namorado, e eu não engravidaria assim tão fácil. E já que eu não poderia usar o anticoncepcional naquele momento, pois não tinha quem me comprasse, decidi abandonar o tratamento e recomeçar quando pudesse.
Mal se passou um mês desde que eu tinha parado, percebi que minha menstruação falhou.
Juro que pensei em todas as possibilidades, menos em gravidez! Uma amiga na época me convenceu a ir no posto fazer o teste de urina, só pra ver no que ia dar, e eu fui toda confiante que não era gravidez, mas apavorada com a possibilidade de ter acontecido um problema maior pelo fato de eu ter abandonado o tratamento.
Entrei confiante que era negativo, saí com um belo positivo na mão, em prantos, morrendo de medo da reação da minha família, principalmente do meu pai. Lá estava eu, totalmente perdida, grávida aos 18...
Durante a gravidez, talvez por causa dos hormônios, talvez por causa da falta de maturidade do pai dela para lidar com uma situação tão "de adulto", nosso relacionamento foi decaindo, até que ele quase me traiu durante a gravidez (embora eu considere traição, pois ele procurou a pessoa e foi porque quis, mas até hoje eu não sei até que ponto ele chegou).
Ele confessou, chorou e pediu perdão. Eu até deixei a "quase traição" de lado, mas a cada coisa errada que ele fazia, a cada atraso, ou passeio que ele fazia sem mim, já imaginava que estava sendo traída, e ficava pintando a cena na minha cabeça. Mais uma frase da minha sábia vovó: "Mente vazia é a oficina do diabo". Era exatamente assim que funcionava, ele saía, se divertia, tocava em bandas de rock, enquanto eu ficava em casa cuidando da nossa filha, com bastante tempo vago pra imaginar coisas.
Depois disso, ele arrumou uma amiga, que eu até conhecia, mas odiava o modo como ele a tratava, como ele colocava o capacete nela quando ia leva-la embora (coisa que ele não fazia comigo), e principalmente quando soube que ela dormiu na casa dele, os dois sozinhos. Lembram da pulga atrás da orelha por causa da "quase traição"??? Pois é, nessa época ela saltou tanto, que eu quase enlouqueci!
Comecei a fazer curso de enfermagem quando a Sabrina tinha quase 2 aninhos, e conheci muitas pessoas, inclusive outros rapazes, porém, não traí o meu relacionamento, por pior que estivesse pra mim.
Um desses rapazes começou a me tratar muito bem. Eu sempre soube das intenções dele, falando em português bem claro, era um "galinha", não queria nada sério com ninguém, mas o modo que ele me tratava, sempre tão prestativo, cavalheiro, gentil, amoroso, me fez repensar meu relacionamento. Afinal, não era assim que o meu namorado deveria me tratar?
Então, depois de muito pensar, terminei com ele, e foi libertador! Sinceramente, acredito que ele sentiu o mesmo! Daí ele poderia sair com outras mulheres, ter amigas para levar pra casa e dormirem juntos, tocar em todas as bandas que quisesse e ir pra onde bem entendesse, sem precisar dar satisfação a ninguém!

Depois disso, eu imaginei que conheceria alguém muito especial um dia, e que essa pessoa só poderia me amar muito, afinal, não é qualquer um que aceita uma mulher com um bebê de outro cara. E foi aí que conheci o pai do meu filho.
Ele se mostrou apaixonado desde o primeiro dia que conversamos, mas eu não estava interessada em um relacionamento, pelo menos não tão cedo.
Nessa época, eu deixava minha filha algumas vezes com minha mãe para ir na casa de umas colegas, beber um pouco, ouvir música, e sairmos juntas. Na casa de uma dessas pessoas, eu o conheci.
Essa colega achava ele lindo, assim como a maioria das meninas que o conheciam. Pra ser bem sincera, não achei que fizesse meu tipo. 
Depois de algum tempo, ele veio atrás de mim, inclusive na minha casa, então resolvi dar uma chance. Pensando que deveria gostar de quem gostasse de mim, e que ele era muito especial por me querer, mesmo com uma filha, passamos a namorar.
No começo, ele era a pessoa mais legal do mundo, até que rolou a primeira agressão física. Aquilo me apavorou! Mas por pura inexperiência no assunto, decidi acreditar quando ele me prometeu que mudaria, que aquilo jamais aconteceria novamente.
Depois disso, ele começou a me falar que queria ter um filho, que tinha o sonho de ser pai. Eu não queria outro filho naquele momento, minha filha ainda era muito novinha, e eu morava na casa da minha família! Minha mãe aceitou a primeira numa boa, mas não seria assim com o segundo.
Não sei como explicar, mas o pai do meu filho consegue tudo o que quer, não por ele falar com jeitinho, mas sim, por ser aquele tipo de pessoa que atormenta tanto, que enlouquece a pessoa até conseguir. E foi assim que ele conseguiu me convencer a engravidar.
Quando peguei o positivo nas mãos, chorei, e ele sorria. Brigamos nesse mesmo dia por causa da minha atitude, e muitas e muitas outras vezes depois. Nesse ponto, eu já estava convencida que agressão física e verbal em relacionamentos era normal, e passei a resolver meus problemas com ele, também, dessa forma.
Pouco depois que a barriga começou a crescer, ele prometeu que não ia mais me agredir, e mais uma vez eu acreditei. Depois que meu filho nasceu, ele até cumpriu com a palavra. 
Ele era um pai maravilhoso! Sabe aqueles pais que vão em todas as consultas e em todos os ultrassons? Sabe aquele pai que assiste o parto, que dá banho, troca fralda, faz dormir, e não deixa faltar um nada pro bebê? Ele foi esse tipo de pai! 
Durante um tempo, não posso negar que fui muito feliz com ele, apesar das discussões... Mas isso durou pouco tempo.
Logo ele começou a andar com pessoas que bebiam demais, coisa que ele não fazia, mas passou a fazer. Seus maiores gastos passaram a ser com bebida, e o filho foi ficando em segundo plano. Parecia que comprar cerveja era mais importante, e que as fraldas poderiam esperar.
O relacionamento passou a ficar ruim, e eu comecei a ter nojo do cheiro de cerveja que saía da boca dele quando conversávamos. Tentei muito permanecer com ele mesmo assim, tentei me convencer que não tinha nada demais um homem beber com os amigos, porém, minha razão dizia que aquilo estava ficando insuportável, pois era quase todos os dias!
Um dia, depois de beber muito, ele chegou na minha casa (estava dormindo lá, pois sua família o havia expulsado) e deu um tapa muito forte no meu filho, que estava fazendo birra para não dormir. Eu fiquei louca na hora e fui pra cima dele, para bater mesmo, e a confusão ficou tão grande, que a família toda se envolveu e os vizinhos chamaram a polícia.
Depois disso, expulso da minha casa também, ele alugou um quarto, e me pediu mais uma chance, e perdão por ter batido no menino. Eu não o perdoei, aliás, eu nunca o perdoei por nada, só fui deixando as coisas acontecerem, e decidi dar uma chance, mesmo sabendo que o que sentia por ele estava por um fio.
É claro que ele não melhorou, era passar uma semana e ele estava igual. Eu estava procurando a oportunidade certa para terminar com ele, sem que ele me ameaçasse ou me dissesse que eu estava errada, eu queria sair daquilo e esquecer de tudo, simples assim. 
Nessa época, eu só era feliz nas poucas horas em que ele estava longe; quando estava com meus filhos, conversando com minha família, ou interagindo com pessoas na internet.
Lembro que era janeiro, e teve show da banda "Metallica", e eu queria ir, mas não tinha dinheiro. No Orkut, que era a rede social mais movimentada da época, tinha a comunidade da banda, e eu passei a frequentar devido a empolgação dos shows, que era o assunto do momento.
Nessa comunidade, conheci pessoas, e viramos um grupo fechado de amigos. Entre essas pessoas, estava meu marido.
De um bate papo em grupo, comecei a falar com ele individualmente, e muitas vezes me peguei ansiosa esperando por esse momento. Conversávamos com a WebCam ligada, e eu fui me apaixonando. 
Meu relacionamento estava um lixo, meus filhos também não estavam felizes com os acontecimentos recentes, então, tive um suspiro, uma força, que me fez tomar coragem para terminar. Eu ainda não tinha certeza se conheceria o Guto, nem se ficaríamos juntos, afinal, eu já tinha dois filhos, um de cada pai, e ele não tinha nenhum, mas uma coisa que eu sabia era que eu não queria mais ficar naquela situação triste na qual me encontrava.
No primeiro motivo bobo terminei, por telefone, mas ele não levou a sério. Eu já estava apaixonada e fui atrás de quem eu amava, e ficamos juntos!
Depois de tantos problemas que ele causou, quando percebeu que não era brincadeira, depois de tantas ligações ameaçadoras, perseguições, agressões, eu vim a descobrir que estava grávida. 
Torci muito para que meu corpo tivesse se desregulado devido ao grande estresse que eu passava naquela época, mas algo dentro de mim dizia que o filho era do meu ex. Quando fiz ultrassom, para a minha decepção, descobri que meus instintos não falharam, nem o meu corpo. Devido ao tempo de gestação eu soube: meu ex era o pai.
Me vi no inferno! Em um caminho sem volta, onde meu fim seria uma morte próxima e certeira! Tive certeza que meu ex não me deixaria sair disso tudo viva, ele vivia me ameaçando sem nem saber que eu esperava um filho dele, imagina quando soubesse!
Além de rejeitar a gravidez, eu me entristeci de uma tal maneira, que só saía da cama para ver meu namorado, ficar um pouco com meus filhos, beber e tomar antidepressivo por conta própria. Quase sempre estava tão "grogue" que nem me lembrava de tanto problema. 
Quando voltava à realidade, ela estava me esperando ainda ali, dura e cruel, e tudo se acumulando, pois ao invés de resolver as coisas, eu ficava tentando me esquecer delas.
Pensei em aborto, mas não sabia como proceder. Quando passei de um mês de gestação, não tive mais coragem de matar meu filho, passei a enxerga-lo como meu bebê, o que ele sempre foi e sempre será, e decidi que, se fosse necessário, enfrentaria o mundo por ele!
Comecei a ter sangramento vaginal, constantemente. Fui em tudo quanto é pronto socorro, mas só me receitavam remédio para cólicas. Quando fui na consulta pré natal, o médico me receitou um anti abortivo, e o enfermeiro tinha me recomendado, pouco antes, não passar nenhum tipo de estresse.
Parei de tomar remédios por conta própria, de beber, e passei a repousar muito. Meu ex já sabia que era o pai (em uma última tentativa de salvar a mim mesma e ao meu bebê, falei a verdade, para que ele nos poupasse) mas ele não se importou em continuar me atormentando. Ele ligava, se eu não atendesse, ele ia pessoalmente fazer escândalo na minha casa.
Meu corpo não aguentou segurar meu bebê dentro de mim com tanto nervoso, e eu perdi meu menininho. Foi uma das coisas mais tristes que já me aconteceram!
Depois de muito me atormentar, meu ex desistiu, e foi viver a vida dele, com outras mulheres, assim eu pude viver a minha e ser feliz no meu novo relacionamento, com meus filhos.

Tempos depois, decidi morar com meu namorado. Estava grávida e não sabia. Outra vez passei pela dor de perder um bebê, e decidi que queria muito ter mais um filho para amenizar as duas últimas perdas. Era como se fosse meu destino ser mãe de mais uma criança! Decidi que logo teria outro bebê, mas não era para ser tão logo assim!!!! KKKKK
Engravidei da Melissa 3 meses depois de ter perdido um bebê, mesmo com a recomendação médica para engravidar somente depois de 6 meses, mas não foi de propósito.
Passei por muita coisa, como sangramentos, estresse, mas me cuidei demais, tomei remédio para não perder minha filha, e consegui coloca-la no mundo, muito saudável!

Conclusão: Quando terminei com o pai da minha primeira filha, fiquei com receio de me envolver com outra pessoa e ter outro filho, mas queria que acontecesse um dia, com a pessoa certa, com quem eu teria mais filhos e seria muito feliz (sim, eu era muito ingênua quanto a vida). 
Quando terminei com o pai do meu filho, e grávida de outro, pensei que nunca mais teria filhos com ninguém, pois já estava envolvida com uma terceira pessoa, que não era o pai de nenhum dos meus filhos.
Um dia, folheando uma revista, vi uma mulher famosa que tinha 3 filhos, um de cada pai. Ela estava muito feliz. Pensei, então, que não queria limitar minha vida por medo do que os outros poderiam dizer! Meus relacionamentos deram errado, mas eu tentei muito, não tive culpa nenhuma por não ter dado certo. 
Decidi que, da minha vida cuido eu! E se meu relacionamento com o pai da minha bebê não der certo, eu vou terminar, sem medo de ser feliz! Não é porque ele é pai da minha terceira filha que vou me manter em algo que não tem futuro. E se um dia eu conhecer alguém muito especial e decidir ter um quarto filho com um quarto pai diferente, eu terei! Sou feliz com meus filhos, e tanto faz quem é o pai, o que importa é que EU SOU A MÃE!
Sei lidar com a ausência paterna na vida dos meus filhos, pois meu menino mal vê o pai. Sempre tive de fazer o meu papel de mãe, assim como o papel de pai.
Se eu chegar no fim da minha vida, e tiver 10 filhos, de 10 pais diferentes, vou morrer feliz, pois sei que fui a melhor mãe que poderia ter sido para todos eles!

16 comentários:

  1. Sou feliz com meus filhos, e tanto faz quem é o pai, o que importa é que EU SOU A MÃE!
    acho que essa foi uma das frase mais lindas que li, meus olhos até marejaram...
    bjo, linda história (lição) de vida...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito obrigada Juliana!!! Fico muito feliz por poder proporcionar algo de bom pra alguém, com a minha história que teve momentos bem tristes...
      Beijão!!!

      Excluir
  2. Menina cá estou eu numa indecisão danada e leio o seu texto!!! simplesmente divino.
    Tive uma filha de um casamento de 10 anos. mas quando eu ainda estava grávida o pai faleceu num acidente de carro. 3 anos depois tive um relacionamento rápido que acreditei que daria certo, mas quando eu engravidei ( a pedido dele) com 2 meses ele foi embora, mas é super presente na vida da filha dele...enfim, fiquei só com as duas crianças e no parto da ultima resolvi fazer a ligadura de trompas por acreditar que nao iria mais querer um filho de um terceiro pai...Mas hj me encontro numa relação de 5 anos com um cara maravilhoso que cuida das minhas filhas como se fosse dele e que nao tem filhos e que gostaria de ter...fui a um medico pra ver se poderia reverter a cirurgia e há a possibilidade e ou ainda a possibilidade de uma fertilização, mas meus pais são contra e eu aqui pensando em caso de acontecer de ficar sozinha novamente...mas realmente achei lindo seu texto e me animou bastante pois realmente, independente de quem é o pai eu serei a mãe e amo minhas minha filhas e com certeza amarei um terceiro bebê e serei a pessoa mais feliz do mundo por te-lo (a)

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Passo pelo mesmo com aa agravante de não saber se vai dar certo com o pai do meu 3° filho agora com 10 meses. Tudo isso que tu dizes aqui eu penso,pior é convencer me... Um beijinho e obrigada!!

    ResponderExcluir
  5. Passo pelo mesmo com aa agravante de não saber se vai dar certo com o pai do meu 3° filho agora com 10 meses. Tudo isso que tu dizes aqui eu penso,pior é convencer me... Um beijinho e obrigada!!

    ResponderExcluir
  6. Achei linda sua força, queria ter a mesma. Estou grávida do meu segundo filho de um segundo cara que me largou no terceiro mês de gestação. Estou muito triste não por ele ter me largado mas por estar grávida e não dar uma família adequada aos meus filhos, pode parecer bobagem mas eu nunca tive isso então queria que eles tivessem. Mal saio do meu quarto e pensei em aborto so não tive como fazer. Em fim, peço forças a Deus pra me ajudar a vencer. Enquanto vc já é uma vencedora. Parabéns

    ResponderExcluir
  7. Achei linda sua força, queria ter a mesma. Estou grávida do meu segundo filho de um segundo cara que me largou no terceiro mês de gestação. Estou muito triste não por ele ter me largado mas por estar grávida e não dar uma família adequada aos meus filhos, pode parecer bobagem mas eu nunca tive isso então queria que eles tivessem. Mal saio do meu quarto e pensei em aborto so não tive como fazer. Em fim, peço forças a Deus pra me ajudar a vencer. Enquanto vc já é uma vencedora. Parabéns

    ResponderExcluir
  8. nossa, pareceu q era minha história, só q só tenho 2 (quero + 1)!!!!... Susi, , como amei encontrar essas palavras, seu relato. Hoje acordei me sentindo um lixo, a pior mulher do mundo...
    Ontem minha filha me contou q o avô dela, meu pai, vive falando aos quatro ventos q tem vergonha de mim, e q seria a pior tristeza do mundo se as filhas dele fizessem igual (do 2º casamento) a mim pq tenho 2 filhos de pais diferentes, nunca casei no civil (pq p ele não importa igreja) e hoje estou solteira. Eu me culpo bastante por isso, mas sei q há muito preconceito p comigo...realmente não sei como lidar, mas isso eh um fato q não posso mudar. A minha filha tbm tem vergonha e disse q não quer isso p ela. Ninguém de minha família casou mais de 2x ou tem filhos de pais diferentes além de minha prima (mas q hoje é BEM casada c o pai do ultimo filho) e o meu tio (ah, mas ele eh homem – casou mais de 4x e tem 12 filhos de 6 mulheres diferentes – ah mas ele homem). Mas espero encontrar alguém para completar a família, pois sonho em envelhecer como uma família tradicional (que não venham críticas), pois acho lindo as visitas a casa da vovó, a bela imagem de um homem e uma mulher...é um sonho. E tbm de casar na igreja... um beijo e que Deus nos guie hoje e sempre. Me inspirando...me dando esperança 

    ResponderExcluir
  9. Sou mãe de 3meninas...de 3pais diferentes.Estou com o pai da última filha apesar de não ama-lo mais.Minha filha d 16 anos sente muita vergonha por serem 3 pais distintos.Me entristeço por isso e não sei ainda como resolver isso com ela.

    ResponderExcluir
  10. Sou mãe de 3meninas...de 3pais diferentes.Estou com o pai da última filha apesar de não ama-lo mais.Minha filha d 16 anos sente muita vergonha por serem 3 pais distintos.Me entristeço por isso e não sei ainda como resolver isso com ela.

    ResponderExcluir
  11. Gente que historia linda. Ja eu tenho 1 filho do primeiro relacionamento e outro do segundo. Estou gravida de 5 meses do pai do meu mais novo mas a menina que esta com ele hoje tbm esta gravida. Estamos separados a 4 meses mas sem relação a 2 semanas. Descobri somente agora. Amo muito meus filhos e vou amar o vem tbm. Pois tbm sou mãe e tenho orgulho deles. Sao meninos maravilhosos como toda criança saudavel kkkkkk. Apesar de sofrer muito com os acontecidos, lendo muitos depoimentos vejo que nao é somente eu que passa por essas situações e que realmente bate uma insegurança mas que o tempo ameniza as dores de uma perda. Felicidades pra vcs. Muita força.

    ResponderExcluir
  12. Obrigada por compartilhar sua história é parecida com a minha. Também sou mãe de 3 crianças, uma de cada pai. A mais velho tem 12, a do meio 6 e o caçula 9 meses. Insegurança, vergonha, medo, são sentimentos que me acompanham durante todos esses anos. Hoje, exatamente hoje, decidida seguir sozinha minha vida com meus filhos. Vejo que somos muito maiores do que a opinião dos outros. As pessoas querem te julgar, apontar o dedo, falar de voce .... Querem ter assunto para se vangloriar de alguma coisa, para se sentirem superiores... Que se dane a opinião de quem não te ajuda, não te compreende, não te escuta, não enxuga suas lágrimas, não compartilha suas angústias. Sejamos mulheres fortes e resolvidas, capazes de criar filhos compreensivos, honestos, íntegros, fortes e respeitosos. Sejamos felizes e orgulhosas da nossa família, de nossas escolhas!

    ResponderExcluir
  13. Tive um relacionamento rápido aos 19anos e engravidei,fui mãe solteira e assumi a responsabilidade com a ajuda dos meus pais,voltei a estudar arrumei um emprego...
    6 anos depois casei com um novo amor tive meu 2 filho e tô MT feliz...

    ResponderExcluir
  14. Que linda história,posso imaginar que não foi nada fácil, eu passo por momentos muito parecidos com o que vc passou, mas não tô suportando eu imaginava que seria tranquila a minha terceira gestação, mas tô no chão nesse momento, amo meus filhos, mas não imaginava tendo mais um bebê, e agora tô só novamente e grávida do terceiro bebê, confesso que não sei o que vou fazer, estou desempregada, não tenho vontade pra nada, o apetite sumiu só tenho vontade de durmir e mais nada, desculpe pelo desabafo.
    E mais uma vez parabéns pela sua determinação e coragem.

    ResponderExcluir